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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Betinho brilha e Palmeiras se torna o 'Rei do Brasil'


As imagens da final da Copa do Brasil (Foto: Ari Ferreira) 
Atacante Betinho comemora o gol que deu o título ao Verdão (Foto: Ari Ferreira)

Três meses de contrato para entrar na história do Palmeiras. A estrela de Betinho brilhou no Couto Pereira e o Palmeiras voltou a soltar o grito de campeão nacional. Um grito que estava entalado há 14 anos. Com o empate em 1 a 1 com o Coritiba, o Verdão conquistou a Copa do Brasil de forma invicta e garantiu a presença da equipe na Copa Santander Libertadores de 2013.
Nos últimos anos tentaram, mas não conseguiram diminuir o Palmeiras. É bem verdade que o time ficou longe dos títulos - exceção feita ao Paulistão de 2008. Mas a torcida seguiu com o time.
E agora o Alviverde, outra vez imponente, também se tornou o "Rei do Brasil". Nenhumm clube conquistou tantos títulos nacionais como o Palestra. Desde a década de 1960, o palmeirense só não foi campeão do país na de 80 e na última. Agora, são dez no total.
Inspirado no "Rei" da música brasileira, Roberto Carlos, o Palmeiras voltou. Voltou para ficar! Aí no seu lugar. E o lugar do Verdão é esse mesmo, no topo dos pódios.
"Sem saber depois de tanto tempo, se havia alguém a minha espera. Passos indecisos caminhei. E parei! Quando vi que dois braços abertos. Me abraçaram como antigamente. Tanto quis dizer e não falei. E chorei!" E o palmeirense chorou. Chorou de emoção. Sofreu.

Campeões posam para fotografia antes do jogo (Crédito: Ari Ferreira)

Perdeu seu maior ídolo antes mesmo do começo do ano, quando Marcos, o Santo das últimas conquistas, resolveu se aposentar. Perdeu atletas importantes em partidas decisivas. Não teve seu melhor jogador no ano por conta de uma crise de apendicite. Jogou sem sua maior estrela, primeiro sequestrada e depois suspensa. Mas ganhou.
A Copa do Brasil não é o título mais importante da história do Palmeiras. Talvez, não esteja entre os cinco maiores. Mas este 11 de julho de 2012 faz lembrar até o 12 de junho de 1993, aquele dia em que o Palmeiras venceu o Corinthians, seu maior rival, e acabou com a incômoda fila de 16 anos de jejum.
Não terá o mesmo peso, mas pode ter o mesmo significado. Aquele sentimento de orgulho, de libertação, do fim "daquele peso nas costas". Agora é hora de vestir sua camisa, palmeirense! De cantar aos quatro ventos que é Palmeiras até morrer. Que o Palmeiras é a sua vida. O seu time. O seu amor.

Tentaram, mas não derrubaram o Gigante. Ele voltou!


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