Rafael Max Diez e Jefferson Castro de Lima não resistiram à fúria da população
(Reprodução/TV)
Dois brasileiros morreram queimados vivos por uma multidão nesta
terça-feira, no povoado de San Matías, situado na fronteira da Bolívia
com o Brasil. Acusados de terem assassinado três bolivianos após uma
discussão, eles foram tirados de uma cela policial onde estavam detidos.
Depois de ser divulgada a notícia da captura dos supostos autores do
triplo homicídio ocorrido na segunda-feira, centenas de pessoas saíram
às ruas de San Matías para exigir vingança e conseguiram invadir a
delegacia. O grupo ocupou o lacal durante a noite desta terça-feira,
desalojou os detidos, os encharcou com gasolina e ateou fogo, indicou a
rede de televisão boliviana Uno, ao mostrar os corpos queimados.
Pouco antes, o chefe policial de San Matías, Edwin Rojas, declarara que
um dos brasileiros detidos era Rafael Max Diez, de 27 anos, acusado de
ser o autor do assassinato dos bolivianos, e o outro era Jefferson
Castro de Lima, de 22, seu suposto cúmplice. Rojas explicou que, segundo
as primeiras investigações, Rafael disparou contra os bolivianos Pablo
Parava, Wanderley Costa e Edgar Suárez após uma discussão sobre o preço
de duas motocicletas que os brasileiros tentavam vender.
FONTE E REDAÇÃO: http://veja.abril.com.br
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